Em um mundo dinâmico e tecnologicamente avançado, as organizações constantemente precisam se adaptar se quiserem se manter competitivas no mercado. E quando falamos de adaptação, precisamos considerar a Gestão de Mudanças, uma disciplina estratégica crucial na implementação de novas tecnologias.
Mas para conseguir bons resultados na organização durante a implementação de algum projeto estratégico, além de saber que é importante, também é necessário entender quando e como implementar a Gestão de Mudanças para proporcionar uma transição muito mais suave durante a introdução de novas tecnologias.
A importância da Gestão de Mudanças
Como já falamos por aqui em outras oportunidades, a Gestão de Mudanças é um conjunto de ações e práticas pautadas em metodologias comprovadas pelo mercado, que busca entender e apoiar o lado humano nas transformações organizacionais, já que as mudanças só alcançam o impacto desejado se forem adotadas por todos os envolvidos no processo. Por isso, na Gestão de Mudanças, todos os colaboradores fazem parte de uma estratégia, desde a alta liderança até os integrantes de cada equipe.
Isso porque quando pensamos em mudança, também temos que levar em consideração que ela impacta todas as áreas de uma empresa, mudando a forma de trabalho que os colaboradores estão acostumados, o que pode levar ao surgimento de muita resistência.
Para entender mais a fundo a importância da Gestão de Mudanças e como ela é implementada, acesse o conteúdo abaixo:
Resistência na Gestão de Mudanças
Independente do tamanho de uma mudança ou do potencial que ela tem de redefinir os processo em uma organização, uma coisa é certa: toda mudança vai gerar desconforto.
Isso é um processo natural já que a ansiedade e o medo em relação ao novo fazem parte dos comportamentos normais do ser humano, mas isso pode impedir uma organização de chegar até os resultados que planeja para um projeto estratégico.
Por isso, o primeiro trabalho de um Gestor de Mudanças Organizacionais (GMO) em um projeto deve ser o de entender a fundo o contexto da mudança que está sendo implementada e o contexto em que a organização se encontra, para conseguir definir quais são as melhores estratégias que podem ser adotadas para quebrar essas resistências e direcionar os colaboradores rumo a um mesmo objetivo.
“A gente pode entrar em um projeto que é uma segunda tentativa, um projeto que já deu errado antes, então a resistência é muito grande”, explica Viviani Juraski, GMO da Gateware. “Mesmo que seja algo que está todo mundo acreditando, por aquilo mudar alguma coisa no dia a dia das pessoas, elas acabam desenvolvendo uma resistência à essa mudança.”
Acesse o conteúdo abaixo para entender mais sobre a resistência na Gestão de Mudanças:
Quando fazer a Gestão de Mudanças?
Se ao implementar novos sistemas, softwares ou tecnologias, a resistência dos funcionários se torna um obstáculo, é necessário definir estratégias que possam ajudar as equipes a superarem essa barreira, proporcionando uma melhor adoção dos novos processos e maximizando a eficiência operacional.
E é aí que a Gestão de Mudanças se torna fundamental.
Independente de qual tecnologia uma empresa busca implementar e de quais são os seus objetivos específicos, quem irá utilizar todos esses recursos, no fim das contas, são as pessoas. Logo, o que faz um projeto dar certo é entender o lado humano por trás da mudança.
Para que uma implementação seja bem-sucedida, é preciso que a organização forneça treinamento adequado aos funcionários, crie canais claros de comunicação e ofereça suporte contínuo. Investir em treinamento personalizado, que atenda às necessidades específicas da equipe, pode minimizar e muito a resistência e promover uma adaptação mais rápida às novas tecnologias.
É crucial considerar a Gestão de Mudança sempre que uma mudança tecnológica significativa estiver no horizonte da organização.
Seja ao migrar para a nuvem, implementar um sistema ERP ou adotar novas soluções digitais, a Gestão de Mudanças deve ser sempre considerada como uma parte crucial nesse processo, desde a sua concepção.
A Gestão de Mudanças permite que a organização envolva os funcionários desde o início, mitigando a resistência à mudança e fazendo com que todos compreendam os benefícios da nova proposta que será implementada. Se a Gestão de Mudanças está presente desde as fases iniciais do projeto, ela ajuda a evitar problemas futuros, economizando tempo e recursos valiosos para a organização.
Vantagens de considerar a Gestão de Mudanças desde o início dos projetos
Quando a Gestão de Mudanças é aplicada antes mesmo de uma nova tecnologia ser introduzida, a organização alcança diversos benefícios. Primeiro porque ela possibilita a identificação precoce de possíveis obstáculos e resistências, como já falamos anteriormente. Quanto antes a empresa conseguir entender as preocupações dos funcionários e suas necessidades, mais rápido as estratégias de Gestão de Mudanças poderão ser adaptadas para abordar essas preocupações antes que elas se transformem em problemas reais que irão prejudicar os resultados.
Sem contar que uma abordagem proativa resulta na criação de um ambiente de trabalho mais estável e seguro durante o período de transição. Quando os colaboradores se sentem apoiados e compreendem as mudanças planejadas, naturalmente eles se tornam mais propensos a se envolver ativamente e a adotar novos processos e tecnologias, além de se tornarem mais produtivos, afinal de contas, funcionários bem informados e treinados estão mais aptos a desempenhar suas funções com eficácia. O que se traduz em um retorno mais rápido sobre o investimento, já que também são evitados atrasos no projeto e possíveis custos extras.
Ao minimizar os obstáculos impostos à transição, as operações continuam funcionando sem interrupções significativas, reduzindo o tempo de inatividade e estimulando a inovação, à medida que os funcionários se sentem mais engajados e confiantes para contribuir com suas próprias ideias. Isso promove uma cultura organizacional que valoriza a melhoria contínua e a busca por soluções mais eficazes, além de criar uma possibilidade de que a organização consiga colher os benefícios da mudança durante a implementação do projeto, caso todos os obstáculos sejam identificados e solucionados.
No conteúdo abaixo, você encontra mais informações sobre o papel da cultura organizacional em projetos estratégicos:
Impactos Organizacionais
Outro ponto que é importante ressaltarmos aqui, é que a Gestão de Mudanças não lida apenas com assuntos que estejam relacionados à resistência dos colaboradores. Embora esse seja mesmo um grande desafio da Gestão de Mudanças, ele não é o único.
Durante a implementação de um projeto em uma empresa, existem diferentes impactos que podem afetar os resultados obtidos, e o trabalho do GMO é essencial para auxiliar o PMO na identificação de gargalos, possíveis riscos e despesas extras, e encontrar uma solução para esses problemas encontrados.
Esses impactos podem oferecer os mais diferentes riscos a um projeto, dos mais baixos aos mais altos, que podem até mesmo interrompê-lo. Através de entrevistas e conversas, o Gestor de Mudanças Organizacionais é capaz de mapear e dar visibilidade a tudo isso, permitindo que todos esses problemas possam ser resolvidos.
Ou seja, conhecendo a fundo os impactos organizacionais do projeto, o GMO consegue criar planos de ação que minimizem esses impactos.
No conteúdo abaixo, você pode conferir uma entrevista com a GMO da Gateware, Viviane Juraski, sobre como o GMO lida com impactos organizacionais:
Conclusão
Ao adotar uma abordagem proativa e investir na Gestão de Mudanças desde o início de um projeto estratégico, as organizações aumentam muito as chances de fazer com que a implementação seja bem-sucedida.
A grande vantagem da Gestão de Mudanças está justamente na sua capacidade de transformar obstáculos em oportunidades e resistência em colaboração.
Minimizando a resistência, maximizando a produtividade e fomentando a inovação, essa abordagem não apenas faz com que a transição durante a implementação de novas tecnologias seja mais suave, mas também estabelece bases firmes para o crescimento sustentável a longo prazo.
Investir em transformação não se trata apenas de adotar novos sistemas ou novas tecnologias, mas também de capacitar as pessoas que fazem parte da organização, transformando desafios em triunfos e preparando o caminho para um futuro mais promissor.
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