Curitiba foi indicada a segunda melhor cidade para empreender no país, a capital paranaense coloca o seu DNA no universo dos negócios nacionais
É corrente a percepção de que Curitiba tem uma ótima infraestrutura, um mercado pulsante, com a vantagem de ocupar uma área menor que a de São Paulo, o que potencializa a troca de conhecimentos. O fato é que a capital do Paraná é considerada a 2ª melhor cidade do Brasil para se empreender.
A pesquisa do SEBRAE, recentemente divulgada, consolida a cidade como foco de inovação e tecnologia. Para ser um dos melhores locais para se fazer negócio no país, foi feita a lição de casa.
“O desenvolvimento do ensino e da pesquisa na região proporcionou o que hoje vemos, com a instalação de polos de conhecimento em universidades, cursos técnicos e centros de tecnologia. Essas são as bases, a partir das ciências exatas, como as engenharias, e humanas, para que emergissem diferentes frentes empreendedoras”, informa o CEO da Gateware, Francisco Ferreira. Ele lidera a empresa, focada em TI, que aproveitou o boom de conhecimento da cidade e há mais de 20 anos se desenvolve de Curitiba para o mundo. São mais de 140 colaboradores espalhados por todo o Brasil, incluindo presença na Argentina e Estados Unidos.
Empreender com foco na administração do negócio
Não basta querer empreender, é preciso conseguir. Para isso, é necessário considerar um dos principais desafios do empresário: a carga tributária. Investimentos num determinado município devem considerar os tributos e os incentivos fiscais que possam atrair negócios de fora para diversificar o mercado.
“Qualquer 0,5% que o empresário consiga é atraente. Afinal, a carga tributária está presente na contratação de funcionários, compra de equipamentos, local físico da empresa, na emissão de notas, entre outros fatores”, enumera o CEO.
Considerando a competitividade, a dica é se aprimorar com treinamento e formação na área financeira, fiscal e administrativa da empresa.
“Pode-se crescer muito rápido, mas há questões implicadas nesse crescimento que devem ser administradas. Sem esquecer de perseverar sempre diante dos desafios que o negócio impõe”, enfatiza.
Mercado exige produtos competitivos
Antes de tudo, empresas de tecnologia que pretendam expandir devem ter um excelente produto ou serviço.
“É necessário também contar com uma área comercial efetiva, procurando novos nichos de mercado, além de manter os conquistados”, destaca Francisco, ao referir a realidade das startups, por exemplo.
“Um bom serviço ou produto que se venda garante a receita de sucesso. E isso passa pelo alinhamento com a equipe de marketing. Esses elementos tornam possível gerar caixa para a empresa e incrementam os processos de prospecção”, finaliza.
Matéria elaborada pela Smartcom e publicada nos portais: