Contratar profissionais de tecnologia tem se tornado cada vez mais desafiador. A demanda é alta, mas, mesmo com um crescente número de profissionais ingressando no mercado, ainda há uma escassez de verdadeiros talentos. Em meio a isso, a pressão por entregas rápidas faz com que muitos gestores acabem tropeçando em erros que custam caro — tanto em tempo quanto em resultado.
Se você já passou por uma situação como essa, saiba que não está sozinho. Você publica vagas, conversa com candidatos, faz as entrevistas, negocia e, mesmo assim, percebe que a pessoa contratada não entrega o que a sua equipe de TI precisa.
Essa é uma das dores mais comuns enfrentadas por empresas que dependem de tecnologia para crescer. E com um mercado cada vez mais competitivo, isso pode custar tempo, clientes, reputação e até mesmo as oportunidades de crescimento que a empresa vislumbra.
A seguir, você vai conferir quais são os 7 erros mais frequentes na contratação de profissionais de TI e como você pode evitá-los, transformando sua equipe em uma verdadeira alavanca de crescimento.
1. Focar apenas em habilidades técnicas
Você provavelmente já ouviu falar (ou até acompanhou de perto) aquele profissional sênior que domina cinco linguagens de programação diferentes, mas em qualquer reunião com o time arruma conflito. Isso acontece porque a habilidade técnica (a famosa hard skill) é essencial, mas nunca é a única coisa que precisa ser levada em consideração para definir se um profissional se encaixa no que a empresa precisa.
A expertise técnica é importante, mas não é tudo. Ignorar aspectos comportamentais pode levar à contratação de pessoas que não se adaptam à equipe, à cultura da empresa ou ao ritmo do projeto.
Empresas que contratam olhando apenas para certificações, tempo de experiência ou buzzwords do momento acabam esquecendo o que realmente faz a diferença no dia a dia: a capacidade de colaborar, se adaptar, aprender rápido e resolver problemas em equipe.
Como evitar:
Empresas que contratam bons profissionais de TI olham para além do currículo. Elas avaliam o comportamento, fazem entrevistas situacionais, aplicam testes de soft skills e observam como o candidato se comunica em todas as etapas do processo seletivo. Mais do que alguém que sabe muito, essas empresas buscam selecionar alguém que funciona bem com o time.
2. Demorar demais para decidir
Que empresa nunca perdeu um talento incrível porque demorou três semanas para dar o retorno? Infelizmente, isso ainda acontece muito. Enquanto você fica “analisando internamente”, sem fornecer nenhum tipo de retorno, esse profissional já pode estar aceitando outra proposta.
A lentidão no processo seletivo continua sendo um dos principais motivos para a perda de talentos. Bons profissionais costumam receber múltiplas ofertas — e rápido.
Com a escassez de verdadeiros talentos no mercado de tecnologia, os melhores profissionais são disputados como ouro, e insistir em um processo seletivo demorado ou mal estruturado é abrir mão de quem mais tem valor a entregar.
Como evitar:
Tenha um processo claro, com etapas definidas, prazos enxutos e critérios objetivos. E se quiser dar um passo além, conte com uma consultoria que além de conhecer a fundo como encontrar e atrair os profissionais certos para cada necessidade, já contam com um pipeline ativo de profissionais qualificados, assim como o GW Outsourcing, o serviço de body shop da Gateware.
3. Não alinhar os requisitos com o time técnico
Quem nunca viu o RH publicando uma vaga com base em uma descrição genérica e o time técnico só entrando na jogada na hora da entrevista final para conversar com um monte de candidatos que não tinham aderência alguma aos requisitos da posição?
Quando há desalinhamento entre quem conduz o processo seletivo e quem vai trabalhar diretamente com o profissional, o processo fica ineficiente, e o risco de frustração para os dois lados aumenta.
O RH e a área técnica precisam estar perfeitamente alinhados, desde o início da procura pelo profissional. Quando isso não acontece, o processo gera retrabalho e perfis desalinhados.
Como evitar:
Desde o início, coloque RH e Tech Leads na mesma sala (física ou virtual) para que discutam juntos os requisitos técnicos e comportamentais, o contexto do projeto e as expectativas para o novo integrante.
4. Ignorar o fit cultural
Contratar alguém que é tecnicamente excelente, mas que não se identifica com os valores e o estilo de trabalho da empresa, é um grande tiro no pé.
Mesmo um ótimo desenvolvedor pode falhar se não tiver aderência à cultura da empresa. Isso afeta a performance, a comunicação e pode gerar desgaste interno.
Organizações que contam com culturas fortes precisam de pessoas que compartilhem (ou ao menos respeitem) esse jeito de ser. Caso contrário, a convivência vai gerar atritos.
Como evitar:
Não pule a etapa de entender quem é o candidato entrevistado para além do LinkedIn. Inclua perguntas situacionais e testes de perfil. Explore valores, crenças, postura em situações difíceis e como a pessoa toma decisões. Faça perguntas como: “O que te desmotiva num time?” ou “Qual foi o melhor ambiente em que você já trabalhou?” Avalie se a pessoa compartilha dos mesmos valores e a forma de trabalhar do seu time e isso fará uma grande diferença.
5. Assumir riscos jurídicos para baratear a contratação
Muitas empresas optam por contratar um profissional PJ direto para reduzir custos — mas acabam se expondo a riscos legais por falta de compliance ou contrato mal estruturado. Basta uma fiscalização, uma ação trabalhista ou um vazamento de dados para transformar essa suposta economia em um pesadelo jurídico.
Como evitar:
Empresas que realmente estão comprometidas com seus objetivos trabalham com parceiros que oferecem modelos de contratação seguros, transparentes e em conformidade com a legislação trabalhista. Aqui na Gateware, todos os nossos modelos de body shop são 100% regulares, com apoio jurídico especializado e alinhamento com as normas do país. Com isso, nossos clientes podem focar no projeto, sem se preocupar com a burocracia.
6. Não acompanhar o profissional após a contratação
Esse é um erro silencioso que traz muito perigo. A empresa investe tempo e dinheiro no processo seletivo e até consegue contratar um bom talento, mas simplesmente deixa ela solta no time, esperando que ela “se vire”.
Muita gente acha que o trabalho termina quando o profissional é contratado. Mas a verdade é que o sucesso dessa relação depende do acompanhamento contínuo.
Sem um onboarding estruturado, sem acompanhamento, sem espaço para feedbacks, o novo contratado tende a se sentir perdido, desvalorizado e desconectado.
Como evitar:
Empresas que conseguem reter talentos cuidam do profissional do primeiro dia até o fim do projeto. Monitoram performance, engajamento e satisfação.
Aqui na Gateware, todos os profissionais alocados em nossos clientes recebem esse tratamento, o que resulta em um alto engajamento e satisfação, por parte do profissional e do cliente.
Além da importância na entrega de resultados, a preocupação com a experiência e bem-estar dos colaboradores é um dos nossos pilares, como você confere na reportagem a seguir:
7. Ignorar modelos alternativos de contratação
Ainda existe muita empresa que acredita que a única forma de montar um time de TI é contratando CLT, ou criando contratos PJ absurdos como os que comentamos anteriormente. Mas o mundo e as necessidades de contratação mudaram muito nos últimos anos, e não adianta ignorar os novos modelos que estão à disposição.
Squads terceirizados, body shop, alocação por demanda, times remotos, consultoria especializada e por aí vai. Existem dezenas de formatos possíveis para montar ou escalar sua operação com agilidade, sem abrir mão de qualidade e eficiência.
Como evitar:
Antes de sair contratando, analise o cenário, o tempo disponível, o orçamento e os objetivos do projeto.
Avalie se o modelo tradicional é mesmo o ideal para o seu momento. Com a Gateware, você tem acesso a diferentes formatos de contratação — flexíveis, escaláveis e sob medida para o seu projeto.
A alocação de profissionais de TI (outsourcing) é uma solução estratégica para empresas que precisam de especialistas, mas sem os custos e desafios de manter uma equipe interna altamente capacitada.
A Gateware é especialista em Alocação e Hunting de Profissionais de TI, e reconhecida pelo alto nível de assertividade em encontrar os melhores talentos de tecnologia e especialidades correlatas.
Independentemente do segmento de negócio, potencializamos a força de trabalho e facilitamos o dia a dia de nossos clientes ao oferecer profissionais de TI dos mais diversos níveis, competências e expertises, sempre levando em consideração os valores e fundamentos de cada companhia.
Contratar bem não é apenas preencher uma vaga
Evitar esses erros pode tornar sua contratação de TI mais eficiente, estratégica e segura.
No fim das contas, a tecnologia é feita por pessoas. E contratar os profissionais certos pode ser a diferença entre um projeto bem-sucedido e uma oportunidade perdida.
Seja qual for o desafio — compor um time do zero ou escalar uma equipe existente — o apoio certo faz toda a diferença. E se você busca uma parceria que entende os desafios da sua área técnica, fala a mesma língua do seu time e entrega soluções personalizadas, entre em contato com nossos especialistas que podem te ajudar a montar times de TI de alto desempenho, com agilidade, segurança e inteligência estratégica.
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