Gateware, empresa de TI paranaense, compra 100% das participações da startup Bexpo e cria novas soluções de biometria e reconhecimento facial. A notícia foi destaque em portais na internet
Mesmo com a pandemia, a empresa de tecnologia da informação Gateware deve alcançar, no ano de 2020, um crescimento em torno de 30% e realizar investimentos milionários em novos produtos e serviços, além da compra de novas empresas para crescer pelo menos três vezes em 2021. Conhecida por suas entregas de sucesso, a Gateware é especializada em fábrica e desenvolvimento de softwares, gestão de projetos, gestão de mudanças, alocação e hunting de profissionais de TI e desenvolvimento de soluções para produtos inovadores.
A primeira iniciativa será a compra de 100% da participação da empresa curitibana Bexpo, responsável pela criação do aplicativo livID, que realiza todo o processo de prova de vida e recadastramento de aposentados e pensionistas de maneira online por meio das tecnologias de reconhecimento facial e inteligência artificial. Em abril, a empresa já havia comprado 55% das participações da empresa. Hoje, o aplicativo já é utilizado por grandes fundos de previdência privada em diversas regiões do Brasil. Por isso, o objetivo é expandir a utilização dessa tecnologia que beneficia a vida de tantos brasileiros.
Para o ano que vem, a empresa pretende investir mais de R$500 mil na criação de um novo produto de biometria facial para ser utilizado por bancos, financeiras e seguradoras. Dessa maneira, o cliente poderá utilizar o celular e, apenas pela identificação facial, requisitar, acompanhar, recadastrar e acessar serviços como abertura de contas, pedidos de crédito e outros serviços financeiros.
Os investimentos em novos produtos também devem ultrapassar as fronteiras brasileiras. Está nos planos da empresa o aporte de R$1 milhão na sede da empresa em Buenos Aires, para o desenvolvimento de soluções voltadas para o mercado da previdência e para a renovação da carteira de motorista na Argentina, ambas utilizando a biometria facial. O negócio ainda está em fase de negociações com empresas e departamentos governamentais locais.
Além disso, estava previsto um investimento para a implantação de uma unidade em Nova York, nos Estados Unidos, mas que acabou sendo adiado por conta da pandemia. O aporte de R$2 milhões para a sede americana deve acontecer nos próximos dois anos. No Brasil, a Gateware está presente em Curitiba (onde está sediada), São Paulo e Rio de Janeiro.
O presidente da Gateware, Francisco Ferreira, explica que o ano de 2020 trouxe algumas mudanças de rumo para a empresa, soube se adaptar e crescer mesmo em meio à crise com a realização de investimentos estratégicos. “Nossa atuação era voltada para os serviços no mercado de tecnologia, mas eles acabam sendo sazonais. Expandimos a oferta de serviços para clientes atuais. Com a compra e a criação de novos produtos conseguiremos atuar em outros mercados. Fizemos novos investimentos para buscar ampliar a nossa participação no mercado e apostar nas áreas mais estratégicas para o momento”, explicou.
Segundo ele, a pandemia trouxe a necessidade de mudanças, especialmente voltadas para os cortes de gastos em algumas operações físicas. “Realizamos redução de custos. Hoje temos 90% da nossa área de operações trabalhando remotamente e boa parte das áreas administrativa, financeira e de RH também. Nossos colaboradores passaram a utilizar ferramentas e plataformas que ajudaram a otimizar e trouxeram mais agilidade, sem qualquer prejuízo ao nosso trabalho”, afirma.
Recrutamento e seleção
Até outubro, a empresa já havia realizado 27 contratações, e a meta é que, em novembro e dezembro, 18 novos funcionários passem a integrar a equipe. Para expandir a demanda, a empresa está investindo R$750 mil para a criação da plataforma Talent, para aumentar a agilidade no processo de contratação.
A Talent deverá otimizar os processos de recrutamento e seleção de candidatos por meio de redes sociais e sites de vagas de acordo com os requisitos exigidos pelas empresas, automatizando boa parte do processo de seleção. No futuro, o objetivo é criar uma inteligência artificial que também realize avaliações comportamentais e psicológicas dos candidatos.
Utilizada pela própria Gateware desde agosto, a tecnologia foi responsável pela redução de cinco pessoas do time de Recursos Humanos da empresa. A partir de 2023, a empresa trabalhará para aperfeiçoar a tecnologia e comercializar o produto no mercado.
Texto elaborado pela Savannah Comunicação Corporativa e publicado nos seguintes portais: