Modelo reduz falhas, simplifica atualizações e impulsiona a transformação digital nas empresas
A busca por sistemas corporativos mais ágeis, confiáveis e econômicos tem levado grandes companhias a repensarem a forma como estruturam seus ERPs (Planejamento de Recursos Empresariais), softwares que integram e gerenciam processos-chave da organização. No universo SAP, essa transformação passa pelo modelo CleanCore, abordagem que pode cortar em até 40% os gastos anuais com manutenção e suporte técnico, segundo estimativas da Gateware, consultoria de tecnologia e inovação. Além da economia direta, organizações que adotam o conceito registram até 70% menos esforço em upgrades e conseguem lançar novas funcionalidades até três vezes mais rápido, fortalecendo a competitividade em um mercado cada vez mais dinâmico.
O CleanCore é um conceito adotado pela SAP e consultorias especializadas, que propõe manter o sistema o mais próximo possível de sua configuração original, evitando modificações profundas que aumentem a complexidade e o risco de falhas. Em vez de desenvolver alterações sob medida para cada demanda, a prática orienta o uso de soluções já testadas e homologadas pela própria SAP. Com base na metodologia SAP Activate, o modelo recorre a recursos como o BTP (Business Technology Platform) para preservar a integridade do sistema, o que facilita a instalação de atualizações e a integração com novas tecnologias, como inteligência artificial, automação e analytics. “Aplicar o Clean Core significa manter o núcleo do SAP limpo para o sistema funcionar de forma simples e estável, com menor custo para a companhia”, explica Guilherme Moraes, Executivo de Contas da Gateware.
Arquitetura limpa
Além da economia, o modelo de arquitetura limpa favorece a inovação contínua. Um exemplo é a integração com o SAP Joule, solução de IA generativa que, segundo a SAP, pode gerar um ganho inicial de produtividade de 20% logo após a implementação. “Quando o CleanCore é aplicado, a inovação se torna plug and play”, destaca o executivo.
Na Gateware, o modelo já é aplicado em projetos estratégicos de clientes. A empresa atua como guia estratégico, validando soluções propostas por consultorias implementadoras e garantindo aderência às melhores práticas da SAP e com a Metodologia de Implementação Gateware (MIG), que combina as práticas globais de sucesso e a expertise própria da companhia. “A nossa função é orquestrar interesses e assegurar que o projeto preserve padrões, evitando retrabalhos e custos desnecessários”, afirma Guilherme.
Para o mercado, a recomendação é iniciar a jornada com um assessment técnico e funcional para mapear o cenário atual e definir prioridades. Essa análise inclui identificar customizações existentes, avaliar seu real impacto e elaborar um roadmap gradual de transformação. “Além disso, é sempre importante destacar que o sucesso de um projeto SAP requer mudança de mentalidade, educação corporativa e apoio da liderança. Isso é válido também para a implementação com base no CleanCore”, conclui o executivo.
Matéria elaborada pela Smartcom e publicada nos portais:

Guilherme Moraes é Bacharel em Relações Internacionais, pela Universidade Federal do Tocantins e MBA em Digital Business pela Universidade de São Paulo. Com experiência na expansão de negócios e criação de estratégias comerciais eficazes, atua hoje como Executivo Comercial na Gateware.
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