A Geração Z, conhecida por sua afinidade natural com a tecnologia, está impulsionando o uso da inteligência artificial (IA) em diversas áreas do mercado de trabalho, conforme um estudo do Google Workspace. De acordo com o levantamento, 93% dos jovens nascidos entre 1995 e 2010, afirmou usar duas ou mais ferramentas de IA semanalmente para otimizar tarefas enquanto apenas 79% dos millenials relataram o mesmo.
Os jovens profissionais do setor de tecnologia estão entre os que mais utilizam IA para otimizar processos, melhorar a produtividade e ampliar suas capacidades criativas, mantendo um equilíbrio entre automação e análise humana. Igor Matheus, analista de suporte nível 2 na empresa de tecnologia e inovação Gateware, nasceu em 1998 e como um bom Gen Z já incorporou a inteligência artificial no seu dia a dia. Segundo ele, a tecnologia é uma aliada fundamental na resolução de problemas, ajudando a identificar soluções críticas e automatizar tarefas repetitivas.
“Nós usamos a IA para otimizar tarefas e encontrar soluções para problemas complexos. Embora ela não ofereça respostas definitivas, nos ajuda a ampliar nosso campo de visão e direcionar melhor nossos esforços”, explica Igor.
A empresa em que Igor trabalha incentiva a utilização consciente da ferramenta para potencializar resultados, mas sem substituir a análise crítica e expertise humana. “A IA deve ser usada com sabedoria, a informação não deve ser apenas copiada e colada. Além disso, a validação de fontes é essencial, pois nem todas as informações geradas são 100% confiáveis. Também é importante explorar seu potencial criativo e evitar depender exclusivamente dela, garantindo que o conteúdo produzido mantenha uma identidade autêntica”, afirma Taline Klinguefus, Gerente de Marketing e Pessoas&Cultura da Gateware.
A popularidade de ferramentas como ChatGPT, da Open AI, e Copilot, da Microsoft, também reflete essa tendência. Enquanto o ChatGPT é amplamente utilizado para consulta e criação de conteúdo, o Copilot se destaca em fluxos de automação e integração com sistemas da Microsoft. Essa versatilidade tem feito com que a IA seja incorporada não apenas no ambiente de trabalho, mas também na vida pessoal dos profissionais, auxiliando desde organização de tarefas até a elaboração de planos alimentares e estudos.
“Hoje, eu utilizo a inteligência artificial para tudo, já está substituindo inclusive o Google. Contudo, mesmo em nossa vida pessoal precisamos usá-la com sabedoria, não podemos deixar de consultar um nutricionista ou um médico, por exemplo, para confiar cegamente na IA, é preciso ponderar as informações, visto que ela foi criada para auxiliar e não para tomar as nossas decisões”, completa Igor.
O uso excessivo da IA pode levar à padronização de conteúdo e à perda de pensamento crítico. “Quem apenas replica o que a IA sugere corre o risco de perder sua identidade profissional e pessoal”, alerta a Gerente de Marketing e Pessoas&Cultura.
A Geração Z, por sua afinidade com a tecnologia, tem a oportunidade de liderar essa revolução digital, garantindo que a IA seja uma aliada na inovação, sem abrir mão do pensamento crítico e da criatividade não apenas no ambiente de trabalho, mas também na vida pessoal.
“A utilização da IA no ambiente de trabalho não se trata de substituição, mas de colaboração. Aqueles que souberem integrar a inteligência artificial ao seu dia a dia de forma estratégica terão um diferencial competitivo. A tecnologia pode impulsionar a inovação, mas a criatividade e a capacidade de adaptação continuarão sendo habilidades insubstituíveis”, conclui Igor.
Matéria elaborada pela Smartcom e publicada nos portais:
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