Início no mundo do trabalho para muitos jovens é uma oportunidade para escolher o foco certeiro da profissão
Muitas empresas funcionam com a ajuda de estagiários, em uma relação mútua de aprendizagem e ensino sobre o trabalho na prática – um tipo de desenvolvimento que às vezes a universidade não cobre. O interessante é que esse período de experimentações, testes e crescimento tem ajudado tanto a empresa a crescer, quanto o estagiário a escolher de forma mais precisa a profissão que vai exercer no futuro.
Pedro da Cunha é um excelente exemplo de estagiário dos sonhos das empresas. Ele atua na área de desenvolvimento na Fábrica de Software da Gateware, na parte de suporte ao aplicativo LivID ofertado pela empresa, e trabalha de forma remota. O jovem, de 20 anos, está se graduando em Sistemas de Informação, e vive agora sua primeira experiência de estágio. Ele conta que, por ser um estagiário remoto, teve um início um pouco complicado, mas que, em uma semana, foi pegando o jeito de fazer as atividades da função.
“Nas minhas seis horas de home office, faço as tarefas dentro do prazo. A parte que eu mais gosto é justamente a do aprendizado com a mão na massa, e fico feliz que já tenha participado de diversas soluções, o que já me deu uma autonomia para executar tarefas que no início eu tinha recebido ajuda”, celebra, em mais de um ano de empresa.
Outra questão que satisfaz Pedro é estar à frente de uma solução como é o LivID, aplicativo que realiza o Reconhecimento Facial, Prova de Vida Digital e beneficia a vida de mais de 500.000 brasileiros, prestando suporte, entendendo os custos envolvidos e entrando em contato algumas vezes com as empresas atendidas pela solução. “É muito legal fazer parte de algo que impacta a vida das pessoas”, diz.
Movido pelas novidades, o novato se sente desafiado quando não consegue aprender de “primeira” alguma tarefa. “Quando isso ocorre, eu foco nesse objetivo até executá-lo. Essa parte do foco é a mais importante”, descreve.
Acompanhamento e diálogo são a base
Lucineile Glonek, Squad Leader da Gateware, supervisiona estagiários na Fábrica de Softwares da empresa e acredita que essa fase do profissional seja de descoberta, em que a pessoa dá os primeiros passos na vida profissional escolhida. Ela destaca a responsabilidade, a proatividade e o comprometimento de Pedro. A supervisora, inclusive, começou na carreira como estagiária e, quando vê o engajamento do jovem, se reconhece um pouco. Para ela, se encaixa bem a máxima ‘seja o sênior que você precisou quando era júnior.’
“O meu papel é orientar e guiar, despertando interesses, ideias e pensamentos novos de oportunidade de desenvolvimento. O gestor tem que acompanhar o sentido sobre o que o estagiário faz e o que ele quer realmente para a sua carreira futura”, explica, descrevendo essa mentoria como fundamental no presencial e no universo online.
A relação entre estagiário e supervisor é baseada, essencialmente, no feedback recorrente. Por isso, essa parte é muito importante, afinal nem sempre é fácil fazer críticas construtivas, sendo a parte dos elogios mais tranquila.
“Indico que o feedback ocorra de forma natural. O colaborador tem que estar ciente de como será conduzida essa relação, para que ele reconheça os caminhos a serem construídos. O bate-papo é uma estratégia importante para aliviar a tensão desses momentos e ir integrando na rotina de falar o que está legal e o que não faz sentido”, ensina a supervisora, ao mencionar que também aprende muito nesse processo.
Pedro conta que fala todos os dias com a “Lu” de forma remota e que ela gerencia muito bem. “Ela deixa bem claro o que deve ser priorizado nas tarefas de forma acolhedora. Daqui uns anos, com certeza, pretendo seguir a minha carreira aqui na Gateware. Quando comecei achei que iria ser programador, mas agora minha visão se expandiu e abriu um leque de opções, estou impressionado, podendo atuar na interação com banco de dados”, exemplifica.
Olhar interno e inteligência emocional são outras duas bases que são desenvolvidas pela líder para dar conta do recado da supervisão. “A preparação desse ambiente faz com que os retornos ocorram de forma tranquila e contribui para o crescimento do estagiário”, avalia a gestora de Pedro.
E o estágio no trabalho remoto, como gerenciar?
Para Lucineile, não tem segredo, mas cada caso é um caso e o ritmo do trabalho dita como ocorre a supervisão, que deve ter sensibilidade e também colocar esse colaborador no jogo para valer.
“Tem que conhecer o colaborador, com as conversas individuais, compreendendo a forma como guiá-lo, é mais de perfil mesmo, talvez essa seja a fórmula. Tem alguns que são mais quietinhos e outros mais extrovertidos”, analisa, ressaltando a comunicação como fundamental no processo de conexão.
E se a pessoa está procurando estágio, vale seguir alguns passos para conquistar uma vaga. No caso de Pedro, ele soube da oportunidade por indicação, procurou pelo perfil da Gateware no Instagram e buscou mais informações no site da empresa. Entrou em contato e, após esse momento, foi agendada uma entrevista e a vaga de estágio obtida por meios virtuais. Confira as dicas:
- Estruture um bom currículo. Se não tem experiência, conte sobre suas principais habilidades pessoais
- Pesquise por meio dos sites de vagas
- Faça conexões e siga as redes das empresas que estão entre os seus objetivos trabalhar
- Busque conhecer os recrutadores e estabelecer contato, o que abre muitas portas
Matéria elaborada pela Smartcom e publicada nos portais:
Confira também a entrevista concedida pela Lucineile à Rádio CBN Joinville 1, sobre a importância do estágio na carreira de um profissional:
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