A transformação digital está batendo à porta da administração pública.
No universo da gestão previdenciária pública, a realização da Prova de Vida se tornou uma grande oportunidade para inovar. Esse procedimento, historicamente visto como uma obrigação burocrática e incômoda, está mudando de figura com o uso de novas tecnologias.
A seguir, você confere como essa transformação vem redimensionando a Prova de Vida e solucionando desafios antigos do modelo tradicional, uma exigência tanto de fundos de pensão quanto de beneficiários, que finalmente foi atendida.
Confira a seguir
O problema do modelo tradicional de Prova de Vida
Para começar, é preciso relembrar que a finalidade da Prova de Vida é comprovar que o beneficiário ainda está vivo para continuar recebendo seu benefício previdenciário. Essa exigência existe como forma de evitar fraudes, pagamentos indevidos ou cadastros obsoletos.
Esse procedimento, obrigatório tanto em órgãos públicos quanto em instituições privadas, tem periodicidade e regras que variam, mas o princípio continua sendo o mesmo. Caso o beneficiário deixe de fazer a Prova de Vida no prazo estipulado, o pagamento pode ser suspenso ou bloqueado até que o seu status seja regularizado.
Historicamente, a Prova de Vida é feita presencialmente, através do comparecimento em uma agência bancária, órgão pagador, ou postos credenciados pela entidade pagadora. Essa exigência impõe uma série de desafios:
- Deslocamento, tempo e custo: muitos beneficiários, especialmente pessoas idosas ou com mobilidade reduzida, enfrentam dificuldades de deslocamento até o local de atendimento.
- Filas e sobrecarga operacional: os servidores responsáveis por conferência, validação de documentos, controle de presença e emissão de comprovantes sofrem com gargalos em épocas de campanha de Prova de Vida.
- Uso intensivo de papel, logística e outros recursos: distribuição de comunicados, formulários, impressão, transporte, armazenamento e arquivamento são custos que não podem ser evitados quando esse modelo é adotado.
- Risco de fraudes: documentos adulterados, procurações fraudulentas, concessões irregulares ou uso indevido de benefícios se tornam mais difíceis de detectar através de processos manuais.
- Descontinuidade e obsolescência: a gestão manual torna demorado rastrear quem precisa fazer a Prova de Vida, quem não respondeu, quem foi penalizado ou quem está em situação de pendência.
Ou seja, o modelo tradicional é mais caro, moroso e suscetível a falhas, o que empurra muitas entidades a buscar alternativas modernas e escaláveis.
Nos últimos anos, com o rápido avanço tecnológico transformando diferentes atividades cotidianas, a Prova de Vida também passou a ser beneficiada com o uso de biometria facial e inteligência artificial, permitindo a comprovação de vida sem que os beneficiários tenham que sair de casa, tornando todo o procedimento mais conveniente para todos.
A Prova de Vida Digital passou a ser uma estratégia de governança e eficiência pública.
Prova de Vida Digital no setor público
Um caso que demonstra como a Prova de Vida Digital é capaz de trazer soluções para os problemas mencionados anteriormente pode ser visto no que aconteceu em São Paulo.
No início de 2024, o decreto nº 68.306 estabeleceu a exigência do governo do Estado de São Paulo de Prova de Vida para servidores ativos, não apenas para aposentados. Por meio dele, ficou determinada a comprovação de vida dos 560 mil servidores estaduais ativos.
Esse decreto fez duas alterações importantes:
- O procedimento de Prova de Vida não se limitou a aposentados e pensionistas e passou a incluir servidores em atividade.
- O recadastramento e a Prova de Vida passaram a ser feitos preferencialmente por meio digital, via validação biométrica.
Essa iniciativa evidencia uma tendência clara que pode e deve ser replicada por entidades públicas por todo o Brasil: Prova de Vida Digital como regra, com exceções apenas em casos especiais.
Meses depois, no final de maio, o governo lançou o plano “São Paulo na Direção Certa”, que tinha como eixo o corte de gastos com a máquina pública para aumentar o espaço destinado aos investimentos. Nesse evento, o governador Tarcísio de Freitas anunciou que a auditoria realizada pelo governo de São Paulo no pagamento de benefícios previdenciários identificou irregularidades que podiam resultar na economia de R$ 500 milhões por ano.
No final do ano de 2024, o governo de São Paulo anunciou que essas mudanças feitas em janeiro propiciaram uma economia de R$ 54,2 milhões aos servidores, graças à realização da Prova de Vida Digital e comunicação de ausência médica realizadas pelo app. Esse cálculo levou em conta dados como deslocamentos evitados e demais custos de atendimento presencial, junto a realização de Provas de Vida (economia de R$ 34,8 mi) – dados que somam os servidores da ativa e aposentados – e da comunicação de ausência médica (outros R$ 19,4 milhões), conforme noticiado pela Agência SP.
Esse exemplo demonstra claramente que a adoção de um sistema que realiza a Prova de Vida Digital é capaz de gerar uma economia enorme em pouco tempo, além de tornar tudo muito mais simples para os beneficiários.
LivID: pioneiro na Prova de Vida Digital
Assim como acontece com o governo de São Paulo e com o INSS, muitas instituições ao redor do Brasil estão deixando de realizar o procedimento da Prova de Vida presencialmente e estão adotando aplicativos de Reconhecimento Facial para realizar a identificação dos seus beneficiários.
Uma solução pioneira na realização da Prova de Vida Digital foi o LivID, um aplicativo de Reconhecimento Facial que vem fazendo a diferença na vida de milhares de beneficiários, por facilitar esse processo que costuma gerar tanta dor de cabeça.
O LivID utiliza tecnologias de Reconhecimento Facial e Inteligência Artificial para permitir que os participantes realizem a Prova de Vida Digital em menos de um minuto, com apenas algumas fotos feitas em um smartphone.
No vídeo a seguir, você pode conferir como é simples e rápido fazer a Prova de Vida com o LivID:
Além disso, o aplicativo que sempre se preocupou com a proteção dos dados dos usuários, continua recebendo atualizações de segurança e, inclusive, agora ostenta o Selo Resh de Cibersegurança, que atesta que os beneficiários e as fundações estão protegidos contra fraudes.
Confira, na reportagem a seguir, como esse aplicativo, adotado por instituições como Ilhabela Prev, Cifrão e Raízen, está trazendo muito mais comodidade e segurança para seus beneficiários:
Vantagens do LivID
Para órgãos de previdência públicos, a adoção do LivID traz uma série de vantagens concretas, como:
- Agilidade operacional e melhor experiência do participante, com o processo podendo ser concluído em menos de um minuto, sem que o beneficiário precise sair de casa.
- Redução de custos operacionais, tanto com despesa com papel, logística e sedes de atendimento, quanto com a carga de trabalho de equipes ou unidades de atendimento, liberando recursos para outras demandas.
- Uso de algoritmos avançados de reconhecimento facial, inteligência artificial e machine learning para evitar falsificações ou usos fraudulentos do sistema.
- Detecção de inconsistências, faces manipuladas ou movimentos forçados para gerar a certeza de que a pessoa está viva e presente durante a Prova de Vida.
- Menos pendências, menos reprocessamentos manuais e menos retrabalho.
- Painéis em tempo real que permitem monitorar taxas de adesão e rejeição.
- Rastreamento de cada etapa do processo (registro de quem fez, quando, se foi rejeitado e por quê).
- Solução desenhada para respeitar a LGPD e manter a confidencialidade e proteção de dados pessoais.
- Configuração de regras de campanha, prazos e notificações personalizadas, de acordo com a estratégia de cada instituição previdenciária contratante.
Conclusão
Como ficou claro até aqui, a Prova de Vida, antes vista como um fardo e custo, pode se tornar uma engrenagem de eficiência e governança. A chave dessa mudança está na tecnologia e, mais do que isso, na escolha da solução correta para atender essa demanda. E o LivID já se provou uma solução para o modelo burocrático que conhecemos, combinando inteligência artificial, segurança e governança para atender aos requisitos exigidos pelo setor público.
Quem adota o LivID assume, além das vantagens operacionais, uma posição de liderança na agenda de modernização institucional.
Entidades que querem manter relevância e eficiência no século XXI precisam migrar para processos digitais confiáveis. Em alguns estados, esse caminho já começou a ser percorrido. Esse case de sucesso do estado de São Paulo é apenas um dos primeiros exemplos claros de que a pressão normativa e administrativa pela digitalização e modernização de processos pode gerar grandes resultados.
Sendo destaque na realização da Prova de Vida Digital no Brasil, o LivID é uma opção madura, robusta e com um histórico comprovado de que é capaz de alinhar tecnologia e governança pública. Adotar o LivID é mais do que uma inovação, é uma estratégia de sustentabilidade operacional, melhoria da experiência do beneficiário e mitigação de risco institucional.
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